Com 18 anos de prática, Carlos Adão, aos 61, é o improvável personagem mais conhecido de observadores urbanos.
Já pintou boa parte da metrópole, fez uma exposição (em 2010, no espaço Kabul, em São Paulo) e diz ter se candidatado quatro vezes, por diferentes partidos políticos.
Com base em depoimentos do artista, a agência estima que, de 1996 para cá, foram pintados 163 mil Carlos Adão; em cinco Estados – um total de 7.400 litros de tinta.
Agora, vira tema de documentário, planeja outra mostra e adentra um novo momento, 100% artista: “a fase Carlos Adão”.
Para inaugurá-la, o documentário “Os 3 Atos de Carlos Adão”;conta a pitoresca história do homem que, de uma infância pobre, filho de funcionário público e costureira, tornou-se economista, depois aspirante apolítico, proprietário de uma loja de autopeças, de repente pichador e, hoje,praticamente um símbolo cult.
Com informações de Beatriz Montesanti, do site Folha de S.Paulo.