Em nossa primeira edição, estava lá: Feira do Embu, palco de arte e história! Destacávamos que Embu das Artes é “visita obrigatória para quem busca um contato com a arte tipicamente brasileira, desde a arquitetura colonial seiscentista às exposições mais autênticas da arte primitiva e naif, em pintura e escultura” e enumerávamos os principais pontos para visitar na cidade.
Ao longo dos nossos 21 anos, fomos publicando com frequência novidades sobre a feira, que recebe aproximadamente de 30 a 40 mil visitantes por final de semana, vindos de várias regiões do estado de São Paulo, do Brasil e do mundo, atraídos por artesanato, bijuterias, miniaturas, pinturas, esculturas, porcelanas, bordados, rendarias, instrumentos, roupas, objetos de decoração, cestaria, entre outros artigos, comercializados por cerca de 500 expositores. As bancas da Feira ocupam as ruas que formam quatro quarteirões, entrelaçados por vielas estilosas e carismáticas que acolhem construções rústicas, propiciando aos visitantes um autêntico e aconchegante ambiente do interior.
Dada a sua importância, no início deste ano, a “Feira de Artes e Artesanato de Embu das Artes” foi declarada “Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de São Paulo”, após a aprovação pela Assembleia Legislativa do Projeto de Lei 918/2016. E novamente, registrávamos em nossas páginas, na edição 252.
Por conta da pandemia, a feira ficou fechada. Reabriu no último final de abril, seguindo todos os protocolos de segurança, como o distanciamento entre as barracas e o uso de álcool em gel.
Por Juliana Martins Machado