Edição 197: maio de 2016

UMA GESTAÇÃO NORMAL DURA 9 MESES, 10 luas, 40 semanas ou 280 dias (+ou- 2 semanas) contados desde o 1o dia da última menstruação. Durante esse tempo, em que a mulher observa seu corpo mudar gradualmente, as emoções ficam por conta de uma vida nova que está a caminho e, junto com ela, uma infinidade de expectativas e dúvidas. Nas inúmeras visitas ao consultório do obstetra, durante o pré-natal, um ponto que vale uma boa conversa é a escolha do parto: normal ou cesárea. Embora nossa entrevistada de capa, a atriz granjeira Ana Carolina Machado, tivesse sua opção de parto natural mais que formada, no Brasil a cesariana é a principal via de nascimento, chegando a 55% dos partos realizados no geral e a 84,6% na rede privada – número alarmante que levou o governo a lançar um protocolo para reduzir cesáreas desnecessárias e incentivar o parto normal. De fato, na contramão deste número elevadíssimo ganha força e novas formas o que ficou conhecido como “parto humanizado”. Apesar de este termo ser contestado pelos obstetras, que afirmam que todos os partos são humanizados, as mulheres que optam por ele querem sentir o culminar da gestação da forma natural que deve transcorrer, encarando as possíveis dores, em prol da participação na hora de dar à luz. Elas querem que o bebê, chegando ao mundo, seja recebido em um ambiente acolhedor, às vezes até a própria casa. As escolhas são possíveis sempre que seja levado em consideração o estado de saúde da mãe e de seu bebê, como poderão conferir nesta gostosa reportagem de capa.
Nossa mais sincera homenagem a todas as mães que geraram seus filhos em seus ventres ou em seus corações. As mães que sofreram com as contrações de parto ou com a difícil espera de uma lista de adoção. Mulheres que respeitam suas crianças e nutrem o amor,
para que o bem possa ser, sempre, replicado.
Boa leitura!

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