Na manhã desta terça-feira (11/04), por volta da 8h, cerca de 200 pessoas se reuniram em frente ao Hospital Municipal de Barueri (HMB), e seguiram em direção à Câmara de Vereadores, em protesto à transferência de gestão da instituição de saúde.
Recentemente o prefeito Rubens Furlan encerrou o contrato com o Instituto Hygia, antigo gestor do hospital, e contratou a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM).
O problema é o Instituto Hygia não consegue arcar com o valor elevado da demissão de 1.300 funcionários do HMB.
“Segundo orientação da própria prefeitura, o Hygia não poderia fazer o provisionamento de valores para uma demissão em massa, tendo em vista o elevado valor que seria necessário para este fim. Além disso, se a reserva fosse feita, o Tribunal de Contas poderia entender que o contrato estava superdimensionado, exigindo sua redução. Isso prejudicaria o trabalho do HMB, que já atuava com um orçamento bastante ”, declarou o Instituto Hygia em sua página digital.
De acordo com instituto, assim como ocorreu anteriormente, o correto seria a atual gestora (SPDM) absorver o quadro funcional (sub-rogação).
“Isso aconteceu quando a própria SPDM foi substituída pela Pró-Saúde e depois, quando o Hygia assumiu o HMB, substituindo a Pró-Saúde”, afirma.
Entramos em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Barueri, que por problemas em seu servidor, não conseguiriam enviar uma nota oficial e nem se pronunciou por telefone sobre o assunto.
Para a mídia digital Web Diario, Rubens Furlan declarou que “se [os funcionários] fizerem greve, em 20 minutos substituo todos”.
A manifestação seguiu pela avenida Sebastião Davino dos Reis, Marginal Esquerda e rua da Prata, deixando o trânsito bem complicado na região.