Funcionários públicos recebem palestra sobre saúde

A campanha “Novembro Azul” orientou trabalhadores da Secretaria de Obras sobre o câncer de próstata

Um dado alarmante do Instituto Nacional do Câncer (INCA) revela que no Brasil o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). O grande desafio é alertar o sexo masculino a deixar o preconceito de lado e cuidar da saúde. Sensibilizada diante dessa realidade, a Secretaria de Obras pediu à Secretaria da Saúde para organizar uma palestra a fim de orientar os funcionários.

A abertura do encontro foi feita pelo secretário de Obras, Antonio Melo, que iniciou falando sobre o “Novembro Azul”, mês dedicado à conscientização da saúde do homem. O prédio da Secretaria foi iluminado com luzes azuis para chamar atenção das pessoas quanto ao assunto.

Assim como o outubro rosa, que alerta as mulheres sobre o câncer de mama, o novembro azul alerta os homens obre o câncer de próstata. “O estudo do INCA ainda revela que 50% dos homens nunca se consultaram com um médico urologista. O exame deve ser feito a partir dos 50 anos de idade e, em casos que haja histórico da doença na família, de acordo com orientação médica”, explicou a enfermeira Luiza Amaral.

Luiza ainda orientou os funcionários, com mais de 40 anos, a procurarem a unidade de saúde mais próxima da sua residência e informar que nunca ou com um médico urologista. A primeira consulta será com clínico geral que, se achar necessário, vai encaminhar ao especialista.

“O exame de toque retal não tira a masculinidade do homem. O importante é se prevenir. O exame não dura mais do que 10 segundos, dos males esse é o menor. Se preocupem que no futuro vocês não vão ganhar uma doença. Temos que envelhecer bem, e essa é uma doença que preocupa a saúde pública”, disse a enfermeira.

Pra quem não sabe, próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino que produz e armazena parte do fluido seminal. O câncer de próstata é o tumor mais comum em homens acima de 50 anos. Os fatores de risco incluem idade avançada (acima de 50 anos), histórico familiar da doença, fatores hormonais e ambientais e certos hábitos alimentares (dieta rica em gorduras e pobre em verduras, vegetais e frutas), sedentarismo e excesso de peso.

Por Giovanna Chagas

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