Hepatites virais: uma conversa para além de julho

 

Conversamos com o médico infectologista do Hospital São Francisco, Guilherme Spaziani, sobre a doença que, de acordo com o Ministério da Saúde, possui taxa de mortalidade de 1,4 milhões de pessoas ao ano.

Embora o mês de julho seja símbolo de conscientização sobre hepatites virais, a verdade é que esta deve ser uma discussão feita frequentemente e em todos os períodos do ano. Segundo dados do Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde, as hepatites virais são doenças mais frequentes do que se pode imaginar. Algumas delas, como a de tipo C, por exemplo, têm números parecidos ao de indivíduos com HIV e tuberculose. Em geral, as hepatites virais representam uma taxa de mortalidade anual de 1,4 milhões de pessoas.
Aos que desconhecem, hepatites virais são doenças que resultam em complicações no fígado, ocasionando sua inflamação e outras complicações. Elas podem ser agudas ou crônicas (hepatites B e C).
Um dos grandes imes não somente das hepatites virais, mais de diversas outras doenças, está no fato de parte delas serem enfermidades silenciosas e não apresentarem sintomas iniciais.
De acordo com o médico infectologista do Hospital São Francisco, Guilherme Spaziani (foto) as principais complicações são cirrose (falência do fígado) e câncer deste órgão. O profissional esclarece ainda que as hepatites mais comuns no Brasil são as de tipos A, B e C. Sobre os tratamentos destas respectivas, o médico infectologista explica dividindo-as em duas frentes:
● Hepatite A: Não há tratamento;
● Hepatites B e C: Tratamento feito com antivirais, podendo ser prolongado por vários meses e até anos.
Ainda sobre o ponto citado acima, embora a hepatite de tipo A não tenha um tratamento específico, o infectologista reforça que para os tipos A e B existe vacina, esta que apresenta grande eficácia. “A hepatite A é uma doença aguda que na maioria dos casos cura espontaneamente”, conclui.
Por fim, Spaziani faz um alerta: “Recomendo a atualização de cartão vacinal para as hepatites A e B, e também a prevenção das hepatites B e C com relações sexuais protegidas e o não compartilhamento de lâminas e barbear, escovas de dente, alicates de unha, seringas e agulhas”, conclui o infectologista.

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