Se você convive com algum jovem, provavelmente já deve ter ouvido falar sobre Fortnite. Isso porque o jogo é um fenômeno e vem atraindo cada vez mais jogadores e mais popularidade. Desde o seu lançamento, em 2011, o jogo já conquistou mais de 200 milhões de jogadores ativos. É um jogo cooperativo de sobrevivência, dividido em dois modos: Fortnite: Save the World e Fortnite Battle Royale. Graças aos desafios propostos, Fortnite induz o jogador a trabalhar alguns pontos como raciocínio lógico e estratégia, para que assim conseguir ganhar a partida.
Sim, até aqui nenhuma novidade, né? Mas apostamos que o quê você não sabe é que a Granja Viana “esconde” um dos melhores jogadores da América Latina. Estamos falando do Arthur Rocha, o PlacceN como é conhecido no jogo. Em 2020, ele ficou em 6º lugar no Campeonato Mundial, levando para a casa o prêmio de US$ 5 mil. “Foi uma sensação muito gratificante por causa do meu esforço que deu certo e todas as horas dedicadas para ser um dos melhores do mundo”, relembra. Neste ano, ele concorre ao prêmio de US$ 30 mil. O segredo? “Dedicação, esforço e treino. E acreditar nos seus sonhos e nunca desistir”, responde.
PlacceN joga 6 horas por dia e “de final de semana um pouco mais”, ressalta. “Eu sigo uma rotina e separo os horários para estudar, comer, brincar e dormir”, comenta. Sim, afinal, ele tem apenas 14 anos. Isso mesmo: 14 anos! Assim como outros garotos de sua idade, no tempo livre, ele joga Minecraft com a irmãzinha e nada. Antes da pandemia, jogava futebol também.

Ele começou no mundo dos games por influência do seu pai, jogando God of Wars. “Meu pai tinha um PS2 e jogava God of War e eu jogava com ele. Depois, ganhei o Xbox 360 e ficava jogando Minecraft com meu primo. Ganhei meu PS4 e aí começou o sonho de jogar profissionalmente”, lembra. Daí para o Fortnite foi um pulo. “Eu enxergo as competições do Fortnite muito boas, pois você não precisa ter uma equipe ou ser já conhecido, você precisa ser bom no jogo porque os campeonatos são abertos para todos os jogadores”, comenta.
O garoto quer ser arquiteto como o pai, mas não pretende parar com o game. Tem um projeto de fazer um canal para ensinar outras pessoas a ser profissional jogando no Fortnite. “Eu quero retomar meu canal no YouTube, saber diferenciar minha carreira profissional e criar conteúdo para YouTube, Twitch e Instagram”, sonha. Ah, e ir para São Sebastião. “Penso em começar a surfar”, finaliza.
Por Juliana Martins Machado