Em decorrência da confirmação do primeiro caso de coronavírus no Brasil, na cidade de São Paulo, o Monastério Fo Guang Shan, ao qual o Templo Zu Lai é afiliado, para proteger colaboradores, discípulos, alunos e frequentadores do Templo, resolveu adotar algumas medidas preventivas.
Entre elas, a restrição da entrada. O Templo Zu Lai estará aberto para visitações, mas exclusivamente pelo portão principal e com medição de temperatura (sem contato físico). “Se apresentar sintomas como tosse, espirro ou febre, pedimos a colaboração de não vir de casa com a intenção de visitar o Templo”, alerta. O agendamento de visitas guiadas está suspenso por tempo indeterminado
As atividades públicas de sábados e domingos (Tai Chi, Cerimônia, Palestras e práticas de meditação) também estão suspensas, bem como as atividades de escotismo e os cursos. “Os alunos serão avisados sobre o reinício das aulas nas próximas semanas, sendo, de imediato, cancelada a cobrança da mensalidade no período em que estas aulas estiverem suspensas”, informou, em comunicado divulgado ontem. As atividades do Centro de Educação Luminar, no bairro Jardim Santa Ângela, em Cotia, também estão suspensas.
O Xiu Xing, programado para 21 de março, foi cancelado e “a secretaria entrará em contato com todos os inscritos para tratar da devolução integral dos valores pagos”. Já as inscrições para o Retiro de Meditação em Nobre Silêncio, agendado para o período entre 18 e 20 de abril, foram suspensas temporariamente. Mas a princípio, o evento ainda não foi cancelado.
As cerimônias de domingo, às 10h, serão transmitidas online pelo site www.templozulai.org.br e redes sociais. “Todos devem fazer a sua parte para evitar a propagação do COVID-19 (Coronavírus) no Brasil, esta é a contribuição do Templo Zu Lai para os nossos discípulos e população brasileira”, ressalta.
As atividades do Templo Budista Fo Guang Shan- São Paulo (Centro de Meditação Fo Guang Shan Liberdade), Templo Budista Fo Guang Shan- Rio de Janeiro e Templo Budista Fo Guang Shan- Olinda também estão temporariamente suspensas.
Por Juliana Martins Machado